Pobre criatura esta, denominada HOMEM! Gasta valiosos recursos tentando dominar o Planeta, o Cosmo, o outro, quando nem ao menos aprendeu a dominar a si mesmo ou a viver no pequeno espaço que ocupa em sua comunidade, convivendo com seus semelhantes.
Todos os dias vemos essa realidade comprovada através da desonestidade, do egoísmo, da manipulação, da violência, da corrupção, do descaso, do crime de toda ordem, e de tantos outros adjetivos que definem tão bem a ignorância do Homem. Ignorância que transforma em vítima não só aquele que sofre passivamente as consequências dessas atitudes tão “pequenas”, mas que também transforma em vítima ativa o próprio agente responsável por tais barbaridades. Não se trata aqui de ignorância cultural ou de ingenuidade, mas da triste constatação da ignorância acerca de si mesmo, de sua real natureza e finalidade na vida. Ignorância que permeia não apenas os incultos, mas principalmente aqueles considerados “esclarecidos”, apesar dos inúmeros recursos que nos são fornecidos hoje pelo avanço da tecnologia, que encurta distâncias, e a cada dia nos encaminha para uma cultura globalizante.
Todos os dias vemos essa realidade comprovada através da desonestidade, do egoísmo, da manipulação, da violência, da corrupção, do descaso, do crime de toda ordem, e de tantos outros adjetivos que definem tão bem a ignorância do Homem. Ignorância que transforma em vítima não só aquele que sofre passivamente as consequências dessas atitudes tão “pequenas”, mas que também transforma em vítima ativa o próprio agente responsável por tais barbaridades. Não se trata aqui de ignorância cultural ou de ingenuidade, mas da triste constatação da ignorância acerca de si mesmo, de sua real natureza e finalidade na vida. Ignorância que permeia não apenas os incultos, mas principalmente aqueles considerados “esclarecidos”, apesar dos inúmeros recursos que nos são fornecidos hoje pelo avanço da tecnologia, que encurta distâncias, e a cada dia nos encaminha para uma cultura globalizante.
Toda essa sorte de ignorantes que, infelizmente, ainda são a
grande maioria no planeta, se acha no direito de tomar para si aquilo que não
consegue conquistar através de meios adequados e justos. Vítimas ativas da
própria ignorância, não compreendem o verdadeiro significado da vida. Serão
julgados no Tribunal de sua própria consciência, onde o remorso se tornará a
pena que os condenará nesta vida e em vidas futuras, sofrimentos que muitas
vezes perduram por séculos, até o completo resgate dos crimes cometidos. Por
outro lado, as vítimas passivas, que sucumbem de forma menos intensa, pois
sofrem apenas prejuízos morais, materiais ou físicos, outrora, em vidas
pregressas, provavelmente cometeram elas próprias crimes que atormentam sua
consciência, e o sofrimento da vida atual funciona como forma de resgatá-los.
Dessa forma, podem retornar ao mundo espiritual aliviados em suas consciências.
Essas provações as quais se submetem tais vítimas, se bem compreendidas,
servirão de base para a grande conquista da renovação moral.
Ao analisarmos ambos os casos, podemos concluir que, em
qualquer circunstância, o Homem é sempre vítima de si mesmo e de sua própria
ignorância. Apesar de tudo, toda ação menos virtuosa que pratica, acaba
servindo aos propósitos divinos, para o cumprimento de Suas Leis, sábias e
justas, que corrigem os criminosos de ontem através dos criminosos de hoje.
Isso não significa que devamos isentar da culpa aqueles que optam pelos
caminhos do crime, mas apenas alertar para uma tendência interna que parece se
generalizar na grande maioria das mentes desprevenidas: a de que os criminosos
divergem do contexto social e são incapazes de qualquer forma de recuperação.
Porém, até que consigamos superar esse período de ignorância espiritual, nossos
cárceres, hospitais e manicômios estarão sempre lotados.
Por outro lado, podemos ainda concluir que, da mesma forma
recíproca que um crime é “punido” por outro crime, uma atitude amorosa será
premiada por outra de mesmo teor. Porque então não colhermos o bem? Porque
insistir no mau caminho?
Sejamos nossos próprios Mestres! Comecemos a aprender com
nossos erros e sofrimentos, a nos instruir com a vida, cheia de sábias lições,
que nos doa todos os dias amplo material didático para o nosso autoconhecimento
e autodesenvolvimento. Ampliemos nossa inteligência e nossa moral, abrindo
nossa mente para a Verdade, renunciando ao autoengano, deixando de criar ilusões
a respeito de nós mesmos.
Busquemos a Verdade, enunciada em todos os Evangelhos.
Escolha um caminho retilíneo que te leve ao centramento moral de sua
consciência. No aprendizado diário do convívio humano, tendo como base e
suporte a Verdade Crística, aprenderemos a nos doar para a Vida, e estaremos a
cada passo mais próximos da Felicidade plena.
Por Cristina Lessa Cereja
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